sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Modelos de Colmeias... Qual o melhor?

Este é um assunto bastante discutido por todos os apicultores, sendo as opiniões bastante diversificadas, onde todos apontam vantagens e desvantagens dos distintos modelos.

Com este artigo, não pretendo falar nos distintos modelos... pretendo sim, falar na nossa experiência e ir diretamente ao fundamental.

No nosso caso iniciamos a nossa exploração com o modelo reversível, pois é o modelo de colmeia que já vinha de familia, nunca tendo conhecido outro. É um modelo de duplo ninho, tal como acontece com o modelo "Langstroth".

- Colmeia reversível com duplo ninho -

Este modelo reversível, é um modelo que caso trabalhemos com duplo ninho com ceras puchadas, é uma "verdadeira bomba", sendo um modelo óptimo para fazer novos enxames, pois temos 20 quadros disponíveis para multiplicar as colónias.

É um modelo que, para mim é o ideal para nos iniciarmos na apicultura, e a partir daí construirmos o caminho que entendermos.

Apesar de nunca termos tido outro modelo na nossa exploração, somos conscientes que nunca teríamos tido o sucesso que tivemos, caso tivéssemos usado outro modelo de colmeia, única e exclusivamente pela facilidade de manuseamento e facilidade de fazer novas colónias.

Nestes últimos 3 anos temos dedicado muito a nossa exploração à produção de enxames e rainhas, com recurso à transumância, onde as colónias são partidas sistematicamente entre as florações, reduzindo consideravelmente a sua população.

Este ano de 2015, deixamos cerca de 300 colmeias para produção de mel na primeira transumância, colmeias que não foram desdobradas no rosmaninho, nem no Castanheiro. Foi uma experiência interessante, contudo deixou-nos a pensar bastante sobre o modelo que tanto "apreciamos" e tão importante tem sido na nossa exploração.

Ao sermos obrigados a retirar o sobreninho para movimentar as colmeias, reduzindo desta forma o número de viagens (aumento da capacidade de carga), faz com que o ninho fique demasidamente sobrepovoado, havendo a obrigação de colocação imediata de alças ou sobreninhos após a descarga.

Esta experiência, tem-nos feito ler e refletir bastante e sobretudo pensar nas diversas experiências que já tivemos noutros locais, com outros modelos de colmeias.

Daqui surgiu a ideia que teriamos de experimentar colmeias com uma câmara de cria superior ao modelo que usamos, tendo chegado mesmo a ponderar experimentar a colmeia Lusitana, pois daria para aproveitar as bases de transumância entre outro material que já possuímos.

Entretanto, nada melhor do que pensar nas diversas experiências que tivemos noutros países, com apicultores que usam outros modelos de colmeia, tendo surgido a colmeia "Dadant", que tivemos oportunidade de ver em França e trabalhar no Sul de Espanha.

Após um pesquisa mais profunda sobre este modelo de colmeia (Dadant), ficamos espantados com a quantidade de países europeus que a usa profissionalmente, e inclusivamente em Portugal, conhecemos 3 apicultores profissionais que a usam e elogiam como sendo uma colmeia extraordinária.

Durante a nossa pesquisa, lemos bastante, tendo encontrado um livro muito interessante escrito por Dadant em 1920, onde resumimos de seguida alguns apontamentos sobre esta colmeia e sua origem:

Dadant quis encontrar um modelo de colmeia com um ninho capaz de acomodar as rainhas mais prolíficas, contudo que não fosse demasiadamente grande nem demasiadamente pequeno, reservando as alças apenas para o mel.
- CHARLES DADANT -

Ao ter a colmeia langstroth por comparação, uma colmeia com duplo ninho, verificou que as rainhas tinham uma tendência generalizada em resistir a descer ao ninho de baixo, mantendo-se em postura no sobreninho. Esta situação levou a que optasse por um ninho único, contudo com um volume/capacidade suficiente para que uma boa rainha possa encontrar o espaço suficiente, para que a sua postura diária seja máxima, sem quebras.

O ponto principal que aponta para a selecção de uma colmeia com um ninho único com grande capacidade é o facto de permitirmos que uma boa rainha, durante o período de alta produção, possa colocar a sua capacidade máxima de ovos por dia, evitando ao máximo que perca tempo, quando encontra barreiras à postura, desde limites de madeira dos quadros, alvéolos obstruídos com mel e pólen, subir ao sobreninho ou alças à procura de espaço, etc., pois todo este tempo perdido, multiplicado pelas diversas semanas de produção faz a diferença.

- Colmeia Dadant -


Devemos permitir que as rainhas coloquem ovos durante várias horas seguidas, sem interrupções, este é o ponto principal que Dadant defende, contudo não é apenas este ponto que traz vantagens. Durante o inverno, este tipo de colmeias permite que haja maiores reservas de mel e pólen, especialmente as que se encontram no topo dos quadros, acima do “cluster” de abelhas.

Dadant, faz algumas apreciações negativas às colmeias pequenas, das quais destaca as menores reservas de mel e pólen para o Inverno, menos quantidade de abelhas para passar o Inverno e uma maior tendência para enxameação.

Refere também, que o facto das colmeias pequenas terem uma base mais pequena, provoca que nas colmeias mais produtivas se tenham que colocar mais alças, diminuindo consideravelmente a capacidade de ventilação da colmeia.

As vantagens que refere para colmeias pequenas, são o preço mais baixo e a facilidade de carga e transporte por terem menos peso.

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Isto fez-nos pensar, em quantas e quantas vezes verificamos os ninhos e estes estão completamente bloqueados de criação operculada, havendo apenas 1 ou 2 quadros de criação aberta... sendo obrigados a desbloquear o ninho e dar espaço à raínha para que continue em postura.


São acções que consomem tempo e acima de tudo reduzem o potencial máximo de postura das raínhas de qualidade, pois na maioria das vezes quando damos espaço no ninho já este estava bloqueado.

Foi também interessante encontrar um estudo realizado na Extremadura espanhola entre 1990 e 1993, onde vários apicultores profissionais montaram apiários mistos de colmeias Layens e Dadant, de forma a compararem a produção entre estes modelos, pois há muito que reconheceram que a colmeia layens é menos produtiva.

Os resultados foram muito interessantes, onde apesar das colmeias Dadant no primeiro ano terem tido de puchar as ceras do ninho e alças, tiveram uma produção média de 8,58% superior às colmeias Layens (durante 4 anos).
Retirando este primeiro ano, em que as abelhas tiveram de puchar ceras, fazendo apenas a média dos últimos 3 anos, as colmeias Dadant produziram mais 24% de mel que as colmeias Layens.

As medidas da colmeia Dadant podem ser variáveis, contudo, em Portugal e Espanha são as seguintes: Medidas exteriores da colmeia Dadant (Comp. x Larg. x Alt.): 51,5 x 43 x 30 cm.

Basicamente tem a altura da colmeia lusitana e o comprimento da colmeia langstroth.

De toda a pesquisa e informação que temos recolhido apresentamos várias vantagens e desvantagens no modelo Dadant:

VANTAGENS

- Aumento na produção média de mel e pólen/colmeia;
- Aumento nas reservas de mel e pólen, havendo uma poupança monetária em alimentação artificial;
- Diminuição considerável da enxameação;
- Aumento da eficiência e rentabilidade do trabalho;
- Aumento do leque de material disponível que pode ser usado na nossa exploração, uma vez que é uma colmeia usada em diversos países;

DESVANTAGENS

- Necessidade obrigatória de possuir rainhas novas todos os anos;
- Obrigação de possuir grua para carregar e descarregar as colmeias, devido ao seu peso;
- Ausência de produção com rainhas velhas;
- Maior dificuldade em multiplicar colónias;
- Aumento do esforço físico e risco de lesões graves em algumas operações, devido ao peso das caixas;
- Necessidade em haver experiência amadurecida em apicultura;

Este modelo de colmeia também é chamado de "Industrial" em Espanha, nome que também foi adoptado por alguns em Portugal, contudo "o seu a seu dono", algo que os espanhois nunca respeitaram, uma vez que até o nome da colmeia Langstroth, patentearam em Espanha como sendo "Colmena Perfeccion", um profundo disparte que tem levado a interpretações erradas.

Com este artigo, não queremos criar confusões e dizer que o modelo Dadant é melhor que outros modelos de colmeias, contudo, é um modelo que deverá ser mais divulgado e experimentado em Portugal, sendo segundo alguns o modelo de colmeia dos grandes profissionais.

É um modelo de colmeia, que a meu ver só para quem faz transumância, tenha experiência em apicultura, sabendo manter as colónias fortes e saudáveis e consiga alguma disciplina em manter rainhas novas fará sentido.

Apesar de tudo isto, continuamos a aconselhar o modelo reversível para quem se está a iniciar, pois é um modelo que nos permite recuperar bastante rápido das percas de colónias anuais, que em alguns casos são bastante elevadas no primeiro e segundo ano de actividade.

Ao iniciarmos a actividade apícola com colónias de um único ninho, tornará este processo de recuperação mais lento e difícil... sendo prova disso a maior percentagem de projetos com dificuldades, os que optaram pelo modelo de colmeia lusitana para se iniciarem (pelo menos dos que temos conhecimento).

Cabe a cada um de nós tomar as decisões mais adequadas para o futuro da nossa exploração, contudo, deveremos saber ser maleáveis, permitindo que a evolução seja continua e nunca estagne.


João Tomé
...um apicultor, pela apicultura...


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

"Apicultura profissional Moderna/Vanguardista"

Temos trabalhado e estudado muito de forma a que a exploração apícola que estamos a construir fique alicerçada numa apicultura moderna e até mesmo vanguardista.
 
Foram muitas as visitas e contactos que já fizemos com alguns apicultores nacionais e estrangeiros, sejam eles de pequena ou grande dimensão, onde, além de tentarmos aprender algo de novo, tentamos também verificar a que nível se encontra a apicultura em Portugal, se comparada com países mais avançados.

- Califórnia, USA 2015 -
 
Esta vaga de novos apicultores e interessados nesta atividade que vão surgindo em Portugal, leva a que muitos procurem "referências", ou seja, apicultores que possam "copiar" o seu modelo de trabalho, ou adaptar à sua vida e condições de trabalho.
 
Este "passo" é algo que surge naturalmente, em todos os sectores.
 
Em Portugal, apesar de haver apicultores aos quais devemos respeito e admiração pelo seu trabalho, temos de começar a olhar um pouco mais "acima" no horizonte e fazer o que estes apicultores fizeram na sua altura... nada mais do que implementar novas técnicas e formas de trabalhar, otimizando ao máximo a exploração.
 
Com isto não quero dizer que a forma com que se trabalha convencionalmente é má, apenas que pode e deve ser melhorada, alimentando e promovendo a competitividade deste sector.
 
Quando falamos em apicultura profissional, a transumância surge sempre associada, pois é uma forma de aumentar o rendimento/colmeia. Custa-me ver apicultores profissionais que ainda carregam colmeias à mão... e vão continuar a carregar... Custa-me ver apicultores profissionais que até têm grua, mas carregam as colmeias à mão... Custa-me, acima de tudo ver apicultores profissionais que não fazem transumância.

- Transumância -
 
Um passo vanguardista, que felizmente está na moda em Portugal, é a criação artificial de abelhas rainhas. Qualquer apicultor profissional deveria criar as suas próprias abelhas rainhas, ou na impossibilidade das criar, começar a comprá-las a criadores. Custa-me visitar apicultores com mais de 2000 colmeias, que continuam a fazer desdobramentos às cegas... multiplicando colónias que geneticamente é um "crime" multiplicar.

- Raínhas Fecundadas -
 
Da mesma maneira que desdobrar colmeias "às cegas", foi um passo vanguardista antigamente, criar as suas próprias rainhas selecionadas, ou comprá-las a criadores, deve ser encarado da mesma forma, na definição de explorações com uma apicultura profissional moderna.
 
Trabalhar com abelhas rainhas selecionadas, trás mais benefícios do que aqueles que surgem na diversa literatura que existe sobre esta temática.
 
Fazer desdobramentos às cegas, além de desdobrarmos colmeias com má genética, sabemos que existe uma percentagem de insucesso nas fecundações das rainhas (por acaso em 2015 as fecundações têm sido excelentes). Sabemos também que existe uma altura em que estes desdobramentos ficam sob "stress", pois, o periodo que demoram a fazer raínha, que esta nasça, se fecunde, comece a pôr ovos, e mais importante de tudo, que comecem a nascer abelhas filhas desta nova raínha, já só possuem abelhas velhas, demorando as novas ainda a nascer e começar a produzir.

Até que comecem a nascer abelhas filhas das próprias raínhas, já passaram no mínimo, dos mínimos, 45 dias, contudo a média é bem superior, chegando este periodo a atingir ou superar os 60 dias até nasça a primeira abelha "filha". Em colónias minimamente povoadas, este "stress" não será tão acentuado, contudo em desdobramentos que ficam sempre mais enfraquecidos, esta técnica é bastante agressiva e contraproducente.

Prova disso são os desdobratamentos, que entretanto ficam zanganeiros, e a rainha virgem continua por lá a passear sem se fecundar... e... para nossa surpresa, alguns enxames que já tinhamos dado como zanganeiros e "possivelmente perdidos", começa entretanto uma bela raínha a pôr ovos.
 
Outra situação que acontece geralmente nos desdobramentos "às cegas" é o oportunismo de alguns vírus e doenças durante a faze débil e de stress que os enxames passam quando são feitos desta maneira. Existem desdobramentos que podem aparecer com "Loque americana" ou com ascosferiose (contudo, as colmeias de origem estavam sãs), desdobramentos que apesar de parecer que está tudo bem, nunca chegam a desenvolver e atingir a dimensão de "colmeia", acabando por morrer nesse mesmo ano ou ano seguinte, desdobramentos que de um momento para o outro perdem a raínha e ficam zanganeiros, desdobramentos que no ano seguinte, a taxa de substituição de raínhas é elevada, etc, etc, etc.

Tudo isto leva-nos a ser bastante criticos quanto a esta técnica, pois é uma técnica que deve pertencer ao "passado", e ser usada apenas em condições especificas. Nós próprios usamos esta técnica durante vários anos, pois é uma técnica barata e simples, contudo, após começarmos a usar rainhas fecundadas compradas ou criadas por nós, tudo mudou e só quem nunca usou rainhas fecundadas, não sabe a diferença de "vigor", "produtividade/rentabilidade" e "sanidade" dos enxames produzidos a partir desta via.

Após começarmos a criar raínhas e fazer lotes de desdobramentos, que constituem novos apiários com raínhas da mesma idade, e na maioria com raínhas irmãs, filhas das nossas melhores colmeias, foi uma surpresa para nós verificar a homogeneidade verificada entre as colmeias de cada apiário.

A substituição de rainhas velhas ou "inválidas", é também uma das vantagens no uso de rainhas fecundadas. Sempre que verificamos que existem colónias que se vão abaixo e começam a enfraquecer ou colónias que ficam zanganeiras, o uso de uma raínha fecundada para substituir a rainha fraca ou mesmo recuperar uma colmeia zanganeira (esta ultima, com técnicas especificas), permite que mantenhamos os mesmos efetivos em cada apiário e não fiquemos com os típicos buracos que vão surgindo ao longo do ano e nos obrigam a ser preenchidos com colónias de outros apiários... pois no nosso caso, como trabalhamos com apiários de 60 (limite máx. do reboque para transumância), fazemos por manter sempre as 60 colónias, pois poupamos tempo e recursos antes de dar inicio à transumância, uma vez que não nos podemos dar ao luxo de perder algumas noites para movimentar colónias a fim de preencher buracos.
 
- Raínha Velha -
Outra das vantagens da criação artificial de abelhas raínhas é o facto de podermos reproduzir filhas das nossas melhores colmeias. Resumindo, a importante seleção genética que tanto a nossa abelha ibérica precisa. A apicultura portuguesa, em particular, a raça de abelha com que trabalhamos (Apis melífera iberiensis), precisa e merece isso. Que melhorem a sua genética.
 
São vários os pontos que nos devemos focar para atingir uma apicultura profissional moderna:
 
- Estar preparado para transumar rapidamente e em grande escala; Usar a movimentação de colmeias com recurso a gruas.
- Transumar no momento certo; É algo que se atinge com a experiência, contudo devemos tomar notas e evitar confiar na memória. Por vezes transumamos cedo demais, provocando stress nas colmeias e um retrocesso na força e estímulo das colónias.
- Trabalhar com abelhas rainhas selecionadas (criadas por nós ou compradas);
- Focar-mo-nos na seleção genética;

- Uma colónia selecionada -
- Adotar formas simples e rápidas de realizar diversos trabalhos apícolas:
   - Limpar os quadros de forma rápida, por exemplo com recurso à soda cáustica.
   - Carregar caixas e organizar material com recurso a porta paletes e empilhadores.
   - Alimentar colmeias de forma rápida e barata;
   - Saber conservar as caixas por muitos anos, por exemplo com recurso à parafina;
   - Etc, Etc.
- Adotar métodos de trabalhos práticos e rápidos, quando trabalhamos no campo; por exemplo, se estamos num apiário e temos de mexer em todas as colmeias, podemos retirar primeiro os telhados a todas as colmeias, e preparar tudo para realizarmos as diversas tarefas em "série", rentabilizando o tempo.
- Criar uma checklist de algum material que precisamos para diversos fins, que é verificada antes de sairmos para o campo, evitando situações desagradáveis, ao não possuirmos material essencial;
- Criar os nossos próprios métodos de seguimento das colmeias dos apiários; No nosso caso usamos as canetas de marcar rainhas para escrever nos telhados das colmeias alguma informação importante sobre essa colónia. Ao usarmos a cor oficial da marcação das rainhas para esse ano, evitamos confusões de informação.


- Estabelecer um bom plano de controlo de varrôa ao longo do ano, sendo seguido "à risca"; Este é um dos pontos mais importantes, pois o que faz de nós apicultores profissionais é a dependência económica desta actividade. Ao perdermos ou enfraquecermos colónias, única e exclusivamente por irresponsabilidade no controlo da varrôa, resulta em prejuízos que por vezes são bastante avultados.
- Fazer núcleos de 5 quadros todos os anos, para consumo da exploração, para repor efetivos perdidos ou recuperar rapidamente colónias enfraquecidas; Em algumas situações, melhor que uma raínha fecundada, é sem dúvida um núcleo com raínha nova em postura. Por exemplo uma colmeia zanganeira em estado terminal, pois permite aproveitar os quadros em bom estado e manter o efetivo do apiário. O novo enxame ao possuir quadros de cera puxada, rapidamente preenche o ninho e fica pronto a produzir.

- Enxames novos -
- Possuir um plano de alimentação, seja de manutenção ou estimulação; Nos dias de hoje, são diversos os problemas existentes com as abelhas, sejam eles a varrôa, a Nosema, Loques, vírus, alterações climáticas, pesticidas, etc, etc. Tudo isto é mais que justificativo para tentarmos manter as nossas colónias bem nutridas, com o seu sistema imunológico em "alta". Preparar um plano de alimentação, seja energética e principalmente proteica/suplementar é importantíssimo.

- Alimentação estimulante e proteica -
Achamos que os pontos principais estão focados, contudo muitos outros aqui poderiam ser acrescentados, pois depende muito do tipo e objetivos da nossa exploração.
 
O importante a sabermos traçar um bom "rumo" à nossa exploração. Um "rumo" alicerçado em boas técnicas e práticas apícolas, com base na nossa experiência e referências nacionais e estrangeiras.

Cumprimentos,

João Tomé
...um apicultor, pela apicultura...